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Notícia

Colégio de Dirigentes define que IFPB não retornará atividades presenciais no dia 01/03

Campi

Gestores fizeram análise da conjuntura atual e traçaram encaminhamentos.

Por Thiago Cavalcante
Publicado: 5 de Fevereiro de 2021 às 14:52
Última modificação: 14 de Março de 2021 às 16:49

Construir um diálogo interno e traçar percepções acerca da conjuntura atual da pandemia foi a tônica da reunião realizada nesta sexta-feira (05) pelo Colégio de Dirigentes do IFPB, que optou pelo não retorno das atividades presenciais no dia 01/03. Gestores das 21 unidades e os pró-reitores expuseram seu ponto de vista sobre o atual curso das atividades remotas desenvolvidas no IFPB e as futuras possibilidades de retomada das atividades presenciais.

“Precisamos estabelecer o nosso diálogo interno para ter, dentro do possível, um alinhamento de percepção para que adotemos uma medida uníssona no nosso instituto, como temos feito desde que a pandemia chegou”, enfocou o Reitor Nicácio Lopes, ressaltando a postura prudente e cautelosa que o IFPB vem adotando ao longo do tempo.

Na oportunidade cada gestor realizou colocações sobre a realidade local do seu território e refletiram sobre a vivência no campus, a fim de construir um posicionamento institucional acerca do retorno das atividades presenciais. Todos foram unânimes em descartar a possibilidade de retorno no dia 01/03.

A Pró-Reitora de Ensino, Mary Roberta, defendeu que ainda não é o momento para o retorno das atividades presenciais e apresentou um quadro com o posicionamento das Instituições Federais, discutidos no âmbito da Rede Federal. Mary destacou que todos têm adotado uma postura coesa pela defesa da vida e da saúde pública, assim como o IFPB vem fazendo.

O Pró-Reitor de Assuntos Estudantis, Manoel Macedo, apontou alguns aspectos como o agravamento da pandemia e a lenta chegada da vacinação. “Temos que ter nossa posição a partir das nossas realidade e convicções. Desde o começo nossas ações foram pautadas na valorização da vida. Analisaremos os diversos contextos”, ponderou.

Também foram discutidas na reunião questões orçamentarias por parte do governo federal e a consolidação de protocolos de biossegurança necessários para o retorno.

Desta forma, o grupo reiterou a impossibilidade de retorno no dia 1º de março, além da criação de um processo permanente de avaliação do cenário epidemiológico visando subsidiar planejamento e mensuração das condições de biossegurança para o retorno. Outros encaminhamentos foram no sentido de retomar os trabalhos dos GTs; fortalecer o protagonismo ao Comitê de Crise; seguir as diretrizes que o CONIF estabelecer e continuar o compromisso na oferta de uma educação de qualidade e preservação da vida.

A próxima reunião do Codir será realizada ainda este mês de fevereiro.

*por Patrícia Nogueira

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