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Nota Pública em apoio e solidariedade ao IFSC
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Última modificação: 27 de Abril de 2020 às 14:14
As instituições que compõem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica sempre tiveram estreitos laços, especialmente, pela educação socialmente referenciada e pela identidade da missão e das políticas públicas institucionais.
O processo de escolha do reitor transcorreu com normalidade, seguindo os ritos ordinários e em observância aos postulados pugnados pela Lei 11.892/08, com legitimidade e transparência.
A dinâmica eleitoral que tem referenciado os Institutos Federais, desde sua criação, está intimamente correlacionada à qualidade da educação ofertada em todo Território Nacional.
Isso ocorre pelo alto nível de participação comunitária em tais processos, além do recurso ao voto paritário, que valoriza em igual medida os diversos segmentos que compõem os Institutos.
Nesse sentido, preocupa-nos o fato de que após o devido transcurso legal das eleições internas no IFSC, tenha sido nomeado quadro que não havia participado do pleito. Projeto que não esteve submetido ao amplo debate junto à comunidade, gerando profundas dúvidas sobre a intencionalidade de tal decisão.
Vale salientar, ainda, que quando a nomeação recai em um agente alheio ao processo de escolha – como neste caso – se produz um cenário de instabilidade associado à percepção de que há um desvio de finalidade, com viés político, remissivo à violação da autonomia institucional com um verniz autoritário, que não condiz com a história dos Institutos Federais.
É nesse contexto que o Instituto Federal da Paraíba, através de seu Colégio de Dirigentes, vem a público se solidarizar com a comunidade do IFSC e associar-se ao sentimento da Rede Federal para invocar a legitimação do processo democrático e o respeito às regras do jogo na escolha dos dirigentes dos Institutos Federais.
Entendemos que os processos democráticos são mais eficientes, eficazes e resolutivos dos problemas internos de cada instituição federal de ensino, ao contrário dos processos autoritários e partidarizados que só criam novos e graves problemas.
Nesse sentido, o IFPB defende a autonomia e a democracia do IFSC, e espera que as autoridades constituídas as resgatem, reconsiderem o ato e empossem o Reitor eleito desse importante Instituto de nossa Rede Federal.